Cartas

Sobre os livros: fortuna crítica

“Inicio a leitura de Anotações de Poesia no Centenário da Revista Americana – 1909/1919 e louvo a pena abençoada de Fontes de Alencar, que resgata para os coetâneos e para a posteridade, páginas poéticas da mais elevada qualidade.”  José Renato Nalini


São Paulo, 21 de novembro de 2014.
Meu caro Fontes de Alencar: 

Muito lhe agradeço  remessa da coletânea de estudos Kalevala (Brasília: Thesaurus. 2014). Quantos temas literários e quantos caros amigos, vivos e falecidos, enfeixados na mesma obra. Diria mesmo que todos foram renascidos na minha consciência de leitor cuidadoso. É que a criação escrita não morre nunca. Permanece em potencial, na expectativa da curiosidade alheia. Tudo o que autores deixaram, tudo o que restou no fundo das gavetas, pode surpreender o público. Depende do acaso ou da astúcia de um editor inspirado.

Lendo você, Fontes de Alencar, revisito Almeida Fischer, Jorge Medauar, Geir Campos, Alphonsus de Guimarães Filho, Nilo Aparecido Pinto, Oscar Dias Correa, Peregrino Jr. Jean Michel Massa, Cassiano Nunes, José Helder de Souza, uma legião de escritores.

Pude rever alguns nomes da nossa História da Literatura, como Tobias Barreto, Castro Alves, Joaquim Nabuco, Machado de Asses (incontornável), Jorge de Lima (poeta maior), Gonçalves Dias, Alberto de Oliveira (rigoroso), Cassiano Ricardo (dedica-me um poema), Martins Fontes, Rui Barbosa (Oswaldo Orico injustamente acusou Magalhães Junior de plagiar estudo meu), etc. Sem falar dos amigos Napoleão Valadares, Anderson Braga Horta e outros em plena atividade em Brasília. Tomei várias notas a partir dos ensaios reunidos em Kalevala. Felicito-o pelas descobertas e reflexões outorgadas ao leitor.

Remeto os meus agradecimentos com votos de boas festas.
Fábio Lucas


São Paulo, 14 de dezembro de 2014.
Caro Amigo e Mestre, Ministro Fontes de Alencar,

Grato pelo envio de seu precioso livro “Kalevala e outros temas”.

Bem o admiro há tempos, como homem de enorme cultura e límpida escrita. O livro, contudo, conseguiu maravilhar-me ainda mais. Quanta coisa eu não sabia – dos grandes nomes que desfilaram, dos feitos, alheios e próprios, e, inclusive, da Finlândia, cuja cultura virou objeto de minha próxima incursão cultural, como que, parodiando Saramago (“Todos os Nomes”), em busca dos bardos carelianos desconhecidos. 

Muito obrigado, com a amizade, admiração e imenso afeto de sempre.
Sidnei Beneti


Caríssimo mestre Alencar:

Há dias recebi, com satisfação, seu livro, surpreendente a começar pelo estranho título (pelo menos para mim, que nunca tinha ouvido falar em Kalevala, e muito menos do poeta Elias Lönnrot). Mas, já no primeiro capítulo, pude encontrar referências mais próximas, como Genolino Amado. Gilberto Amado, Paulo de Carvalho Neto, notáveis expoentes sergipanos da cultura nacional. Lembrei-me que Genolino, no Colégio Antonio Vieira, foi colega de Hermes Lima, meu conterrâneo de Livramento de Nossa Senhora, Anísio Teixeira, da vizinha cidade de Caetité, Nestor Duarte e Adalício Nogueira, meus professores na Faculdade de Direito da UFBA.

Genolino, à época muito popular no Rio de Janeiro, como apresentador de um programa de crônicas radiofônicas, “Cidade Maravilhosa”, foi recebido na Academia Brasileira de Letras, com saudação de Hermes Lima… Veja quantas lembranças suscitam uma obra tão densa como a sua, já no primeiro capítulo.

Estou lendo sua obra bem devagarinho, degustando cada capítulo, já que havia lido apenas seu Prefácio da obra de Tobias, Menores e Loucos em Direito Criminal (Que saudade de Luiz AntonioBarreto, tão cedo levado de nosso convívio….)

Para não entendiá-lo com outras lembranças, vou resumir dizendo que suas crônicas são deliciosas peças literárias de onde podemos haurir um pouco de sua vasta cultura.

Muito obrigado. Com Da. Ilma e toda a família, tenha um Natal de paz e um Novo Ano com muitas alegrias.

Um abraço do Castro Meira
23.12.2014


Curitiba, 9 de março de 2015.
Estimado Ministro e Confrade Fontes de Alencar

Agradeço, sensibilizado, pela oferta de Kalevala e outros temas, obra na qual se destacou a sensibilidade e a dedicação do autor na escolha de variadas e fecundas matérias que compõem parte da literatura nacional e universal.

Cordialmente,
René Dotti


Belo Horizonte, 10 de março de 2015.
Prezado Amigo e acadêmico Min. Fontes de Alencar:

Recebi hoje o seu livro “Kalevala e outros temas”, a cuja leitura me dedicarei nos próximos dias, em viagem já programada.Pelo teor da apresentação, antevejo a preciosidade dos pontos versados.

Reafirmo tudo que disse em relação à sua pessoa, como representante da OAB, na solenidade de sua aposentadoria no STJ.A minha admiração às suas qualidades de magistrado e homem de bem continua a mesma.

Com o meu apreço,
Cordialmente,  Aristóteles Atheniense


Estimado colega e amigo, Min. Fontes de Alencar

Muito agradeço a remessa de seu excelente Kalevala.
Peço-lhe que receba, com minha admiração, o afetuoso abraço da 

Ellen Gracie.



São Paulo, 23 de abril de 2010.
Caro amigo Fontes de Alencar,

Abandono a formalidade e o rito acadêmico para me congratular com o prezadíssimo amigo, que me premiou com o Elogio de Jorge Medauar, no qual tive a surpresa e satisfação de encontrar menção à nossa Academia Paulista de Letras.

Magnífico discurso de posse do novo acadêmico da Academia de Letras do Brasil, com o qual tanto se aprende da História e da tradição acadêmica, assim como a respeito de vultos como Jorge Medauar e Jorge de Lima.

Não menos edificante o discurso de recepção, do acadêmico Anderson Braga Horta, que teve a generosidade de me citar numa oração que honra as letras pátrias por sua limpidez e exação.

Inicio a leitura de Anotações de Poesia no Centenário da Revista Americana – 1909/1919 e louvo a pena abençoada de Fontes de Alencar, que resgata para os coetâneos e para a posteridade, páginas poéticas da mais elevada qualidade.

Enfim, receber tal valioso acervo é uma honra e alegria que representam salutar pausa no universo das preocupações e angústias de quem ainda está sufocado pelos processos, compromissos docentes e administrativos, além das naturais vicissitudes de qualquer vivente.

Por propiciar esse lenitivo, sou profundamente grato ao meu amigo e líder, em cuja atuação me inspiro e do qual sou devoto e humilde admirador.

José Renato Nalini


Meu caro amigo Min. Fontes de Alencar.

Foi com grata satisfação que recebi seu livro “Kalevala e outros temas”, pois ele me trouxe lembranças inesquecíveis de uma fraterna convivência. Gostaria muito que o STJ fosse mais que nunca povoado de humanistas como Fontes de Alencar.

Aproveito o ensejo, agora que tenho seu endereço, para encaminhar-lhe uma modesta coletânea de nossa autoria.

Um forte abraço, Fernando Ximenes.
3.3.2015


Brasília, 12 de novembro de 2014.

Prezado Fontes de Alencar:

Muito obrigado pelo Kalevala e outros temas.
Estou impressionado pelo seu viés literário.
Li vários dos ensaios e, certamente, voltarei mais vezes ao precioso volume. Seus textos confirmam a importância do Nordeste para o Brasil e a universalidade de Sergipe.

Certa feita em São Paulo – sou paulista – alguém disse para minha mãe, brincando:
– Paulista sou há quatrocentos anos.
E ela retrucou
– E eu sou brasileira há quinhentos anos!

Como você é cultor de Rui, aí vai a revista da Faculdade de Direito da UnB, com a minha conferência sobre ele e a Maçonaria, onde registro alguns aspectos pouco conhecidos da sua trajetória, sobretudo em relação às Arcadas do Largo de São Francisco.

Em anexo, também,  cópia da resenha do livro Cardim sobre Rui, publicada na Consulex.
Peço aceitar o abraço do
Ronaldo Poletti


Caríssimo Fontes, 

Só você – sua cultura e sua inteligência – produziria “Kalevala”, cujo  exemplar  tive a honra de receber.

Vão meus agradecimentos, com abraço amigo, do admirador, Nilson Naves



Brasília, 27 de junho de 2000.

Exmo. Sr. Ministro Fontes de Alencar

Venho, por meio desta, agradecer a V. Exª o livro de sua autoria que, gentilmente, me enviou: Liberdade: Teoria e Lutas. A obra constitui um relato vívido, evocativo, da obra de Rui Barbosa e suas lutas pela Liberdade e progresso do povo brasileiro. A importância literária de Rui sempre está presente no volume em referência, bem apresentado pela “Brasília Jurídica”.

Cordiais saudações,  Cassiano Nunes


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